terça-feira, 7 de junho de 2011

Regimento Eleitoral

Regimento Eleitoral para a Eleição do Centro Acadêmico de Ciências Sociais
Capitulo I – Das Disposições Gerais
Art 1º - A eleição para a Diretoria do Centro Acadêmico de Ciências Sociais, do Campus universitário de Marabá, no período 2011/2012, será regida pelas normas determinadas neste regimento.
Capitulo II – Da Comissão Eleitoral
Art 2º - A comissão eleitoral aprovada para esta eleição é formada por 03 (quatro) membros efetivos, escolhidos em assembléia, sendo que um será indicado pelo CACS .
Parágrafo Único – A Comissão Eleitoral é soberana para decidir sobre os casos omissos deste regimento.  
Art 3º - É de competência da Comissão Eleitoral:
I – Coordenar a eleição;
II – Zelar pelo Cumprimento deste regimento;
III – Deferir ou indeferir as inscrições dos/ candidatos/ das conforme o estabelecido nos artigos 6º e 7º desse regimento;
IV – Fazer cumprir o calendário das eleições;
V – Organizar as seções eleitorais;
VI – Providenciar, junto ao “Centro Acadêmico”, o material necessário para o perfeito andamento da eleição;
VII – Nomear os membros/ as da mesa de votação e apuração;
VIII – Publicar a lista de Chapas no máximo 48 (quarenta e oito) horas após o encerramento das inscrições;
IX – Credenciar fiscais indicados pelos/as candidatos/as, os quais poderão no máximo 05 (cinco) por Chapa e 05 (cinco) suplentes, 24 (vinte e quatro) horas antes da eleição;
X – Tornar público à comunidade universitária, no máximo 24 (vinte e quatro) horas úteis, o resultado das eleições:
XI – Providenciar publicação do Edital de Convocação para as eleições e inscrições das chapas e atas de eleição e apuração/
XII – Organizar debates, se houver;
XIII – Julgar recursos apresentados pelas chapas ou eleitores/as;
XIV – Manter-se neutra durante a campanha das chapas, podendo participar de qualquer reunião de uma das chapas se solicitado por escrito mediante conhecimento publico de outras chapas;
XV – Logo após o encerramento do prazo para a inscrição, a C.E. se reunirá  para apreciar as  chapas, impugnar candidatos/as ou chapas, se for o caso, e realizar sorteio de ordem de nomes para a colocação na cédula  eleitoral.
Art 4º - Esta comissão se extinguirá após o processo eleitoral.
Cap III – Dos/das Eleitores/as
Art 5º - São Eleitores/as
I – Discentes regularmente matriculados/as no curso de Ciências Sociais UFPA/Marabá, no semestre em curso;
§ 1º - O voto é pessoal e intransferível, ficando vedado o voto por correspondência ou procuração.
Cap IV – Dos/das Candidatos/as
Art. 6º - Poderão candidatar-se a membros da Direção do Centro Acadêmico:
I – Aluno/as aptos/as a votarem conforme o estabelecido no artigo 5º;
Cap V – Das Inscrições
Art. 7 º - As inscrições das chapas deverão ser feitas através de requerimento junto a C.E. e  deverão conter:
I – Nome da Chapa;
II – Nomes dos/as componentes e suas respectivas assinaturas, número de matrícula e ano.
Parágrafo Único - Não serão aceitas inscrições por procuração ou por correspondência.
Cap VI – Do Calendário Eleitoral
Art.  8º – O período de inscrição de chapas realizar-se-á somente no dia 13/06
Art.  9º - O período de campanha poderá realizar-se a partir do dia  14/06
Art. 10º - A eleição para o Centro Acadêmico realizar-se-á no núcleo de Marabá 16 de Junho de 2011 no período de 09 (nove) às 12(doze) horas e de 14 (quartoze) às 20 (vinte) horas.
Cap VII – Das Eleições
Art. 11º - A seção eleitoral será formada por 01 (um) presidente 02 (dois) mesários.
I – Poderão permanecer na seção apenas o/a presidente dois/ duas mesários/as e um/uma fiscal de cada chapa com direito a revezamento dos/das fiscais.
II – A seção eleitoral terá uma ata que deverá ser assinada pelo/a presidente, mesários/as e fiscais.
Art. 12º - É direito do/da fiscal de Chapa:
I – Fiscalizar o processo de votação, zelando pela sua transparência;
II – Ter acesso à ata e lista de assinaturas;
III - Fazer constar em ata qualquer irregularidade por ele/a detectada;
Art. 13º - Caberá a mesa receptora:
I – Romper o lacre de abertura da urna na presença dos/as fiscais de cada chapa que estiverem na seção eleitoral, no inicio da eleição;
II – Identificar o/a eleitor/a (através de qualquer documento que contenha fotografia), fazê-lo/a assinar a lista de votantes e fornecer-lhe a cédula eleitoral;
III – Autenticar por vias de rubricas do/da presidente e dos/das mesários, a cédula eleitoral;
Art. 14º Só serão elegíveis as chapas inscritas de acordo com as normas estabelecidas neste regimento.
Cap VIII – Da Apuração
Art. 15º - Ao final da votação a C.E. fará apuração dos votos.
§ 1º A apuração poderá ser acompanhada por dois/duas fiscais por chapas sem revezamento.
§ 2º Iniciada a apuração da seção eleitoral, só poderá ser interrompida após a promulgação do resultado final.
Art. 16º - Serão anuladas as cédulas que:
I – Não tiverem autenticação da mesa;
II – Não corresponderem ao modelo oficial;
III – Estiver rasurada;
Art. 17º - Serão considerados os votos nulos:
I – Os que tiverem mais de uma chapa assinalada;
II – Os que tenham qualquer sinal que identifique o eleitor;
III- Aqueles que não tiverem o visto de um dos integrantes da mesa de votação;
Parágrafo Único: Será assegurado recurso a qualquer candidato/a que se julgue prejudicado/a no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas após a divulgação do resultado pela a C.E. .
Art. 18º - Será eleita a chapa que obtiver maioria simples dos votos.
Art. 19º - A chapa eleita tomará posse até dez (10) dias após o resultado final.
Cap IX – Das Disposições Finais
Art. 20º- Caso haja a inscrição de uma única chapa, a mesma será eleita pelo processo de aclamação. 
Art. 21º - Este regimento entrará em vigor a partir da data de sua aprovação pela Assembléia Geral dos Estudantes do curso de Ciências Sociais da UFPA/Marabá.



Marabá, 07 de Junho de 2011.


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sábado, 28 de maio de 2011

Apresentando o TRANSENECS de BH



Olá amiguinhos,
Faltam 54 dias para o ENECS, e muita coisa já está pronta, mas ainda há muitas coisas por fazer.  Vocês podem imaginar O TRAMPO que é organizar um encontro nacional de estudantes? Pois é.  Nós da C.O. estamos loucos com isso.
Bom, nesse post, quero compartilhar com vocês de uma de nossas culturais. O TRANSENECS!

Vocês sabem o que é o TRANSENECS?

O TRANSENECS surge nos ENECS passados (porem recentemente), e desde então se torna a cultural queridinha de muita gente. Especialmente os cientistas sociais que estudam gênero e sexualidade. Isso por que a proposta do TRANS é aliar o clima festivo das culturais ás reflexões feitas por tantos cientistas sociais nesses campos da vida humana. Nesse sentido, é um espaço alegre, divertido, mas também provocador e revolucionário.
O tema do ENECS desse ano é a Teoria Queer!

Todo mundo sabe como as identidades de gênero, e sexuais, podem ser altamente normativas e contribuem para a manutenção da ordem (heterossexista/capitalista/patriarcal). Portanto, qualquer fazer revolucionário, também deve se ocupar de ser libertador para homens e mulheres, também nesses quesitos. Já que a sociedade MORRE de pânico da confusão de gênero e de orientações sexuais, vamos usar esse pânico justamente para fragilizar essa ordem excludente e violadora.
Pra quem não conhece, aqui vai um texto que esclarece bem essa corrente teórica que tem dado sustentação pra várias reflexões interessantíssimas:

A Teoria Queer e a Questão das Diferenças: por uma analítica da normalização – Richard Miskolci

Basta saber que nesse TRANSENECS precisamos que VOCÊS façam parte da decoração. Como? Através das vestimentas e acessórios pra festa!!!

A ideia é FODER COM AS CATEGORIAS SEXUAIS, transgredir e EXPLODIR com as normas de gênero e da sexualidade. Trazer em suas roupas elementos tanto do universo masculino/feminino, quanto o EXAGERO, a assexualidade/hipersexualidade, o exótico, o careta, o inusitado... Enfim, ser provocador em relação ao sexo e ao gênero. Não vale só trocar de roupa (homem vestir de mulher e mulher vestir de homem, como no TRANS Bélem), é preciso reinventar o sexo e o gênero, e transcender as categorias!
Tenho certeza que a adesão será geral, e estamos preparando uma cultural instigadora para receber tantos monstrinhos sexuais e performáticos!!! Criatividade nas ciências sociais é o que não falta!!!
Pra ajudar, aí vão umas indicações bem pessoais pra vcs pensarem nos LOOKS:
Secos e Molhados, Marylin Manson, The Rocky Horror Show, David Bowie, qualquer DRAG QUEEN que vcs conheçam (RS!), mangas e animes, Brian Molco, Lady Gaga, Boy George, Janelle Monae, Twiggy, Pink Flamingo, etc...
TÁ TOPADO?

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Plenária da ANEL e do CACS





Estudantes de Marabá,

A Assembléia Nacional de Estudantes Livres-ANEL juntamente com o Centro Acadêmico de Ciências Sociais, vem convidar toda a comunidade acadêmica e setores do Movimento Estudantil de Marabá, a participar da Plenária de Expansão Universitária que ocorrerá nessa quarta-feira 11/05 às 17:30 na sala 05 do campus I, que terá a presença do Prof. Dr. Gilson Costa, vindo diretamente da UFOPA/Santarém a qual irá contribuir com sua experiência no que tange a expansão do ensino superior no interior do Pará e suas implicações que ocorre pelo fato de estar no Programa do Reuni.

A presença de todo Movimento Estudantil é muito importante para que os estudantes possam se organizar e debater a implantação da UNIFESSPA que será em Marabá e região, contamos com a participação de todos os que luta por uma educação de qualidade e gratuita.
Vai em anexo o cartaz de divulgação.  

Saudações Estudantis a Todos, 


EDITAL DE ERRATA DO PROCESSO ELEITORAL DO CACS

        Cap VI – Do Calendário Eleitoral
Art.  8º – O período de inscrição de chapas realizar-se-á
somente no dia 13/05.
Art.  9º - O período de campanha poderá realizar-se a partir do dia  16/04.
Art. 10º - A eleição para o Centro Acadêmico realizar-se-á no núcleo
de Marabá no dia 20 de Maio
 de 2011 no período de 09 (nove) às 12(doze) horas e de 14(quartoze)
 às 20 (vinte) horas.































                                                     







terça-feira, 3 de maio de 2011

terça-feira, 26 de abril de 2011

Carteira Cultural do CACS já é Realidade



As carteiras culturais do CACS já estão prontas, mais uma vez o CACS sai na frente em Marabá, sendo o primeiro C.A a emitir carteiras culturais para seus filiados. Uma luta histórica do Movimento Estudantil foi garantir a meia entrada em atividades culturais (cinema, jogos esportivos e etc) e também nas passagens urbanas, mas mesmo assim sendo um direito conquistado por lei, a muitos estabelecimentos principalmente casa de shows que não respeita.

As entidades estudantis não podem se prender somente em emitir, mas em garantir os direitos estudantis é por isso que iremos fazer uma campanha em Marabá para validar esse direito junto com outras entidades.

Aos que ainda não fizeram sua carteira poderão solicitar para os membros do CACS, a ficha de inscrição esta disponível no colegiado e biblioteca da UFPA campus I,  o formulário tem que ser preenchido e repassar uma taxa de R$10,00 para pagar o serviço gráfico ou então aguarde um diretor passar na sua sala.

CARTEIRA DE MEIA ENTRADA CULTURAL-CACS

COLAR FOTO
 
                                                  Letra legível                                     
                                     NOME:_______________________________________________________
                                             Nº DE MATRICULA______________________________________________
                                             CURSO/ANO____________________________________________________
                                             DATA DE NASCIMENTO:________________________________________
                                             TELEFONE:_____________________________________________________
                                             E-MAIL:_______________________________________________________
                                             RG_____________________CPF____________________________________
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RESPONSAVEL PELA INSCRIÇÃO:___________________________DATA:_______________________  


terça-feira, 19 de abril de 2011

CACS participa do Abril Vermelho

                                

Mais um ano nos separa do massacre de Eldorado dos Carajás que ocorreu em nossa região no ano de 1996, onde sucumbiu 19 trabalhadores que lutavam por um pedaço de terra em que sem nenhum dialogo polícia chegou com violência em um ato pacifico. Este ano o CACS junto com a ANEL participaram do ato público realizado pelo MST em alusão ao massacre, como também para exigir do poder público uma reforma agrária digna para o Brasil. No domingo dia 17, cedo da manhã militantes e ativistas do Movimento Estudantil de Marabá foram prestar sua solidariedade a luta camponesa, participando da marcha de 4 KM com fim na curva do S.

Na ocasião o MST pediu que a ANEL pudesse fazer uma saudação aos trabalhadores reunidos no Memorial das Castanheiras que tinha aproximadamente 500 pessoas, no final da fala do representante da ANEL a palavra de ordem tomou conta da multidão "1,2,3,4,5 Mil viva a aliança camponesa estudantil!"

Marcha na PA-155 participação do CACS e ANEL
Aos mártires desse episódio lamentável que marcou a luta no campo, nossa solidariedade, e sabemos que o M.E tem um papel fundamental em colocar a ciência e o conhecimento gerado no espaço da universidade em prol da classe oprimida. Também estiveram presente estudantes de Agronomia FEAB que tem sido parceiros e defensores do MST e da agroecologia.



Veja Abaixo o Manifesto da ANEL:




VEJA O ÁLBUM COMPLETO COM 90 FOTOS  (CLIQUE AQUI) 




MANIFESTO EM SOLIDARIEDADE A LUTA CAMPONESA POR REFORMA AGRÁRIA

Assembléia Nacional dos Estudantes – Livre (ANEL)

A luta pela terra no Brasil vem si dando através de muitos conflitos entre os grandes latifundiários e os trabalhadores sem terra, onde o Estado vem se ausentando deste processo. Desde 1980 esses trabalhadores se organizaram com a finalidade de pressionar o Governo por uma reforma agrária. Entre esses 25 anos de organização muito sangue de camponês vem sendo derramado, imperando a violência e a impunidade.     

A luta por reforma agrária não é somente do MST, mas de todos os movimentos sociais, partidos políticos de esquerda, enfim, uma luta do povo. A agricultura familiar produz alimentos sem agrotóxicos para o povo. Diferente do agronegócio que produz alimentos tóxicos para exportar e obter lucros, que precisa de uma imensidão de terras (latifúndios) para produzir, deixando milhares de famílias sem terra.

O grande capital massacra todos os espaços públicos, transforma tudo em mercadoria tendo como objetivo obter lucros e mais lucros, massacra a agricultura familiar através do agronegócio, massacra a educação e a saúde, privatizando-as. E massacrou os 19 trabalhadores rurais sem terra de Eldorado dos Carajás.
A Anel se coloca a disposição do movimento dos trabalhadores rurais sem terra na luta pela reforma agrária.

Viva a aliança Operário - Camponesa - Estudantil!!! Blog: anelivre.blogspot.com/ 
anelivre@hotmail.com


  
Em Breve iremos colocar os videos feitos nesse evento.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Campanha do CACS- Carteira Cultural Já!

A gestão do CACS "Não Temos Tempo a Perder" já chega a reta final. Uma das ultimas atividades da gestão será emitir carteiras de meia cultural que irá beneficiar os discentes em casa de shows e outros lugares que possibilita o estudante pagar a meia entrada. As pessoas que querem a carteira cultural do CACS procurem Danilo C.S 09 (noite) Ywri C.S 09 (noite) Diego C.S 10 (manhã) Tayana C.S 10 (manhã) Ynõa C.S 08 (manha) ou Tiago Alfaia C.S ??(período indefinido)

Aos interessados é bem facíl só basta uma foto 3x4 e o valor de R$10,00. As pessoas que já entregaram até final do mês estaremos entregando, abaixo está o exemplo da carteira cultural:



Para o mês de Maio o CACS estará realizando sua II Jornada, o projeto já foi entregue a PROEX e até o momento não tivemos resposta, mas estaremos cobrando a liberação dos serviços, e estaremos trazendo o Prof. Valerio Arcary um renomado professor marxiscista.



CACS.

ESPAÇO ABERTO

Debate de idéias – Informativo da Associação dos Docentes da UFMT – Adufmat - 61/2011

CHOROS E FESTAS
Roberto Boaventura da Silva Sá
Dr. em Jornalismo/USP. Prof. de Literatura/UFMT

Da semana anterior, quatro eventos podem ser destacados. Em âmbito local, reabriu-se o Chorinho: malevolentes amantes da melhor MPB voltaram a ter onde ancorar a alegria. Nacionalmente, o abominável BBB/Globo foi encerrado com sua pior audiência: bons sinais. Por outro lado, o ex-vice-presidente (José Alencar) faleceu. Já além mar, Lula recebeu o título de Dr. Honoris Causa da Universidade de Coimbra: maus sinais.

Por conta do espaço, trato apenas dos dois últimos. Começo pela morte de Alencar. Das facetas de comoção preparadas pela mídia, destacou-se “a luta que o ex-vice empreendeu contra a doença”. Vendo as lágrimas de tantos anônimos, pus-me a pensar: se o ex-vice fosse um brasileiro comum, driblaria a morte por quatorze anos? Realizaria dezessete cirurgias nos melhores centros? Experimentaria tratamentos de última geração e com profissionais renomados? Iria aos EUA para completar pelo menos o primeiro round da luta? Não teria perdido a batalha para Thanatos bem antes? Creio que até os sobre-naturalistas sabem responder direitinho minhas indagações.

Para aprofundar, outra questão: quem é o brasileiro comum, quando se pensa em saúde? A resposta não é simples. Há variedade entre os comuns. Identifico três grupos. A um deles (bem pequeno) pertencem os que não pagam por planos de saúde, mas que dispõem de recursos para bancar consultas, exames, internações e até algumas intervenções cirúrgicas; todavia, nem de longe se igualam ao calibre econômico do ex-vice, pois são comuns. A outro grupo (mais encorpado) pertencem os que pagam mensalidades por planos de saúde. Em várias situações, após constrangimentos, têm de recorrer à justiça para o resguardo de direitos. Os planos, cada vez mais, limitam o horizonte de atuação. Pergunto: alguém suportaria quatorze anos e dezessete cirurgias lutando, também na justiça, para obter direito a um exame ou uma internação? Muito difícil. Por fim, na ordem piramidal, ao último e imenso grupo pertence a patuleia.

Como se sabe, “patuleia” foi o rótulo ganhado pelo partido popular que se organizou em Portugal em 1836. Em outras palavras: ralé, povão. Aqui no Brasil, à patuleia pertencem os “que apesar dos pesares ainda se orgulham de ser brasileiros” – conforme é dito por Gonzaguinha – e se arrastam “que nem cobra pelo chão”, nos versos de Gilberto Gil. Trocando em miúdos, os que dependem do SUS. Preciso dizer mais para provar que raramente alguém da patuleia conseguiria lutar durante tanto tempo contra um câncer, p. ex.? Logo, a questão não é ser um lutador.

Mas por falar em patuleia e Portugal, a Universidade de Coimbra homenageou o ex-presidente. Até aí, tudo bem: o mundo tem mesmo empobrecido intelectualmente de forma assustadora. Os pensadores vão sendo rareados. Em seus lugares, surgem agentes picaretas em prol do sistema. As universidades têm reforçado a picaretagem no planeta. O que me incomodou foram os motivos da homenagem: Lula teria sido um lutador contra a miséria e a fome no Brasil e no mundo.

Alto lá! É bem verdade: Lula é um dos melhores agentes do capital; e exatamente por isso seu governo não distribuiu rendas. Excetuando benesses a seu próprio clã, fez apenas caridade eleitoreira ao povão, mas tudo oficializado por programas assistências de políticas compensatórias. Não mexeu em um centavo das elites; ao contrário: as elites “como nunca antes...” lucraram tanto. Já a patuleia, essa continua “se arrastando que nem cobra pelo chão”, de onde vive de migalhas, catadas aqui e acolá.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Realização de Assembléia

O Centro Acadêmico de Ciências Sociais Realizou ontem dia 22/03 a assembléia geral que tinha cinco pontos de pauta. Houve uma presença mínima de estudantes do curso, mas foi o suficiente para iniciar o processo de eleição da diretoria 2011-2012. No link ao lado está o regimento eleitoral que irá rege a eleição do CACS
REGIMENTO ELEITORAL 2011-2012

quarta-feira, 23 de março de 2011

Calourada do DAJR


Estamos divulgando algumas fotos da Calourada realizada pelo DAJR 2011. Agradecemos ao Eddy Bezerra discente de C.S 2011.













Estamos divulgando algumas fotos da Calourada realizada pelo DAJR 2011. Agradecemos ao Eddy Bezerra discente de C.S 2011.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Convocatória de Assembléia

ASSEMBLÉIA GERAL DO CACS

Pauta da Assembléia:
1.     Informes;
2.     Aprovação do Estatuto do CACS;
3.     Eleições do CACS 2011-2012*
4.     Enecs 2011**
5.     II Jornada de Ciências Sociais



*Aprovação do regimento eleitoral e Comissão eleitoral.

**Será formado a comissão da caravana para o ENECS em Belo Horizonte-MG, os interessados tem que participar da Assembléia pois será divulgado as despesas.


Local: SALA 05  DATA: 22/03(Terça)   Horário: 18:00




sexta-feira, 4 de março de 2011

Balanço da Calourada 2011



O Centro Acadêmico de Ciências Sociais realizou no dia 02/03 a calourada 2011 que contou com a participação de 80 pessoas entre veteranos, calouros e professores do curso de Ciências Sociais. O objetivo principal foi alcançado que era recepcionar os calouros do curso e construir um debate sobre os problemas da universidade, como a luta que esta colocada por melhorias na universidade.

Apesar de o CACS realizar sua calourada em apenas um dia, foi suficiente para realizar o trote, mesa debate e a festa tornado esse evento completo. Esse ano além do CACS esta na organização da Calourada a turma de 2010 esteve totalmente empenhada na realização do evento, desde do planejamento até a execução. O trote feito com os calouros consistia em colocar um estudante na sala de aula como professor, e não tinha outra pessoa melhor do que Alfaia da turma de 2008, que escolheu o pseudônimo de “Prof. Castor” que planejou uma aula dinâmica, e que acreditamos que a turma de 2011 nunca irá esquecer, pois os ensinos foram de grande valia.

Não podíamos esquecer-nos da mesa debate que era a principal atividade do dia, a qual direcionamos toda a atenção na elaboração e sua concretização. Iniciamos com o documentário Ilha das Flores que levanta um debate atual no momento que retrata as mazelas humanas e suas causas,  que questiona a organização social dominante, após o filme o Prof. Clóves dirigiu um pequeno debate que também contou com a participação do Prof. Francisco.

Mesa Debate com os Calouros de 2011
A mesa de Movimento Estudantil teve o tema central que foi a  Reorganização do Movimento Estudantil e seus Desafios, que contou com a presença de um dos dirigentes municipais da ANEL em Marabá Danilo Mourão, que levantou o histórico do M.E, suas variações no contexto de mudança de Estado e os desafios colocado a nível nacional como local, e que no final foi sintetizado pelo Coordenador do CACS Ywri, que em sua fala ressaltou a importância da participação dos ingressantes no M.E para defender e lutar por uma educação de qualidade.

A festa da II Calourada foi na república Os Três Mosqueteiros, que ocorreu tudo na mais perfeita paz do começo ao fim, com churrasco, bebida e muita alegria em que envolveu todo o curso em uma confraternização e comemoração por mais uma turma ter ingressado e pelos avanços do curso nesses últimos anos.

Agradecemos as pessoas que participaram da organização da Calourada 2011, não iremos citar nomes, pois corremos o risco de esquecer alguém, algo que seria injusto.

O CACS tem mostrado no campus de Marabá que o C.A tem utilidade e que pode ser atuante como outras entidades legitimas de representação estudantil. A próxima atividade é uma assembléia geral que tem como objetivo central a aprovação do Estatuto da entidade, que já esta disponível no blog para apreciação dos filiados, e a abertura do processo eleitoral para diretoria 2011-2012, como também a organização de uma comissão para organizar a Caravana para o ENECS 2011.

Veja as foto ou download clicando no link ao lado Álbum 

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Carta Aberta do 2º CONECS


Após 3 dias de debates na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, sentimos a necessidade de agradecer e parabenizar o CACS pela organização deste importante encontro, bem como o apoio do DCE desta instituição para a realização do evento.
            No CONECS, discutimos os encaminhamentos do último ENECS, as bandeiras expressas nos fóruns do Movimento Estudantil de Ciências Sociais, o projeto do XXVI ENECS 2011 – BH e a estrutura do Movimento.
            Diante desse quadro, concluímos que o MECS não é capaz, nos moldes atuais, de cumprir suas deliberações, de responder as demandas e articular as lutas das e dos estudantes de Ciências Sociais. Isso porque constatamos que as deliberações do XXV ENECS- Belém-PA em sua imensa maioria não foram cumpridas nem sequer abordadas na maior parte das regiões do Brasil. Esse fenômeno é recorrente e reflete a desorganização do MECS. Mesmo que escolas venham atuando pontualmente avançando em algumas bandeiras de luta.
            Pelo menos desde 2008 o Movimento Estudantil tem ampliado o debate acerca de organizar-se em nível nacional, para além do ENECS, repensando a estrutura que se mostrou ineficiente. A partir de 2010, no ENECS Belém, tal análise fez com que ousássemos vislumbrar a construção de uma organização nacional, que pode ser tal qual uma executiva. É importante ressaltar as propostas inovadoras, especialmente do II ERECS-NE e do XXVI ENECS-BH, que se complementam convencendo-nos de estarmos preparadas e preparados para esse debate.
Convocamos, então, cada estudante de Ciências Sociais a discutir a importância da reorganização do MECS, em espaços como o pré-ENECS, para que deliberemos, em Belo Horizonte, no Encontro Nacional de 2011 a respeito da criação de uma executiva.

Conselho Nacional de Estudantes de Ciências Sociais
Seropédica-RJ, 20 de janeiro de 2011