terça-feira, 26 de abril de 2011

Carteira Cultural do CACS já é Realidade



As carteiras culturais do CACS já estão prontas, mais uma vez o CACS sai na frente em Marabá, sendo o primeiro C.A a emitir carteiras culturais para seus filiados. Uma luta histórica do Movimento Estudantil foi garantir a meia entrada em atividades culturais (cinema, jogos esportivos e etc) e também nas passagens urbanas, mas mesmo assim sendo um direito conquistado por lei, a muitos estabelecimentos principalmente casa de shows que não respeita.

As entidades estudantis não podem se prender somente em emitir, mas em garantir os direitos estudantis é por isso que iremos fazer uma campanha em Marabá para validar esse direito junto com outras entidades.

Aos que ainda não fizeram sua carteira poderão solicitar para os membros do CACS, a ficha de inscrição esta disponível no colegiado e biblioteca da UFPA campus I,  o formulário tem que ser preenchido e repassar uma taxa de R$10,00 para pagar o serviço gráfico ou então aguarde um diretor passar na sua sala.

CARTEIRA DE MEIA ENTRADA CULTURAL-CACS

COLAR FOTO
 
                                                  Letra legível                                     
                                     NOME:_______________________________________________________
                                             Nº DE MATRICULA______________________________________________
                                             CURSO/ANO____________________________________________________
                                             DATA DE NASCIMENTO:________________________________________
                                             TELEFONE:_____________________________________________________
                                             E-MAIL:_______________________________________________________
                                             RG_____________________CPF____________________________________
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RESPONSAVEL PELA INSCRIÇÃO:___________________________DATA:_______________________  


terça-feira, 19 de abril de 2011

CACS participa do Abril Vermelho

                                

Mais um ano nos separa do massacre de Eldorado dos Carajás que ocorreu em nossa região no ano de 1996, onde sucumbiu 19 trabalhadores que lutavam por um pedaço de terra em que sem nenhum dialogo polícia chegou com violência em um ato pacifico. Este ano o CACS junto com a ANEL participaram do ato público realizado pelo MST em alusão ao massacre, como também para exigir do poder público uma reforma agrária digna para o Brasil. No domingo dia 17, cedo da manhã militantes e ativistas do Movimento Estudantil de Marabá foram prestar sua solidariedade a luta camponesa, participando da marcha de 4 KM com fim na curva do S.

Na ocasião o MST pediu que a ANEL pudesse fazer uma saudação aos trabalhadores reunidos no Memorial das Castanheiras que tinha aproximadamente 500 pessoas, no final da fala do representante da ANEL a palavra de ordem tomou conta da multidão "1,2,3,4,5 Mil viva a aliança camponesa estudantil!"

Marcha na PA-155 participação do CACS e ANEL
Aos mártires desse episódio lamentável que marcou a luta no campo, nossa solidariedade, e sabemos que o M.E tem um papel fundamental em colocar a ciência e o conhecimento gerado no espaço da universidade em prol da classe oprimida. Também estiveram presente estudantes de Agronomia FEAB que tem sido parceiros e defensores do MST e da agroecologia.



Veja Abaixo o Manifesto da ANEL:




VEJA O ÁLBUM COMPLETO COM 90 FOTOS  (CLIQUE AQUI) 




MANIFESTO EM SOLIDARIEDADE A LUTA CAMPONESA POR REFORMA AGRÁRIA

Assembléia Nacional dos Estudantes – Livre (ANEL)

A luta pela terra no Brasil vem si dando através de muitos conflitos entre os grandes latifundiários e os trabalhadores sem terra, onde o Estado vem se ausentando deste processo. Desde 1980 esses trabalhadores se organizaram com a finalidade de pressionar o Governo por uma reforma agrária. Entre esses 25 anos de organização muito sangue de camponês vem sendo derramado, imperando a violência e a impunidade.     

A luta por reforma agrária não é somente do MST, mas de todos os movimentos sociais, partidos políticos de esquerda, enfim, uma luta do povo. A agricultura familiar produz alimentos sem agrotóxicos para o povo. Diferente do agronegócio que produz alimentos tóxicos para exportar e obter lucros, que precisa de uma imensidão de terras (latifúndios) para produzir, deixando milhares de famílias sem terra.

O grande capital massacra todos os espaços públicos, transforma tudo em mercadoria tendo como objetivo obter lucros e mais lucros, massacra a agricultura familiar através do agronegócio, massacra a educação e a saúde, privatizando-as. E massacrou os 19 trabalhadores rurais sem terra de Eldorado dos Carajás.
A Anel se coloca a disposição do movimento dos trabalhadores rurais sem terra na luta pela reforma agrária.

Viva a aliança Operário - Camponesa - Estudantil!!! Blog: anelivre.blogspot.com/ 
anelivre@hotmail.com


  
Em Breve iremos colocar os videos feitos nesse evento.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Campanha do CACS- Carteira Cultural Já!

A gestão do CACS "Não Temos Tempo a Perder" já chega a reta final. Uma das ultimas atividades da gestão será emitir carteiras de meia cultural que irá beneficiar os discentes em casa de shows e outros lugares que possibilita o estudante pagar a meia entrada. As pessoas que querem a carteira cultural do CACS procurem Danilo C.S 09 (noite) Ywri C.S 09 (noite) Diego C.S 10 (manhã) Tayana C.S 10 (manhã) Ynõa C.S 08 (manha) ou Tiago Alfaia C.S ??(período indefinido)

Aos interessados é bem facíl só basta uma foto 3x4 e o valor de R$10,00. As pessoas que já entregaram até final do mês estaremos entregando, abaixo está o exemplo da carteira cultural:



Para o mês de Maio o CACS estará realizando sua II Jornada, o projeto já foi entregue a PROEX e até o momento não tivemos resposta, mas estaremos cobrando a liberação dos serviços, e estaremos trazendo o Prof. Valerio Arcary um renomado professor marxiscista.



CACS.

ESPAÇO ABERTO

Debate de idéias – Informativo da Associação dos Docentes da UFMT – Adufmat - 61/2011

CHOROS E FESTAS
Roberto Boaventura da Silva Sá
Dr. em Jornalismo/USP. Prof. de Literatura/UFMT

Da semana anterior, quatro eventos podem ser destacados. Em âmbito local, reabriu-se o Chorinho: malevolentes amantes da melhor MPB voltaram a ter onde ancorar a alegria. Nacionalmente, o abominável BBB/Globo foi encerrado com sua pior audiência: bons sinais. Por outro lado, o ex-vice-presidente (José Alencar) faleceu. Já além mar, Lula recebeu o título de Dr. Honoris Causa da Universidade de Coimbra: maus sinais.

Por conta do espaço, trato apenas dos dois últimos. Começo pela morte de Alencar. Das facetas de comoção preparadas pela mídia, destacou-se “a luta que o ex-vice empreendeu contra a doença”. Vendo as lágrimas de tantos anônimos, pus-me a pensar: se o ex-vice fosse um brasileiro comum, driblaria a morte por quatorze anos? Realizaria dezessete cirurgias nos melhores centros? Experimentaria tratamentos de última geração e com profissionais renomados? Iria aos EUA para completar pelo menos o primeiro round da luta? Não teria perdido a batalha para Thanatos bem antes? Creio que até os sobre-naturalistas sabem responder direitinho minhas indagações.

Para aprofundar, outra questão: quem é o brasileiro comum, quando se pensa em saúde? A resposta não é simples. Há variedade entre os comuns. Identifico três grupos. A um deles (bem pequeno) pertencem os que não pagam por planos de saúde, mas que dispõem de recursos para bancar consultas, exames, internações e até algumas intervenções cirúrgicas; todavia, nem de longe se igualam ao calibre econômico do ex-vice, pois são comuns. A outro grupo (mais encorpado) pertencem os que pagam mensalidades por planos de saúde. Em várias situações, após constrangimentos, têm de recorrer à justiça para o resguardo de direitos. Os planos, cada vez mais, limitam o horizonte de atuação. Pergunto: alguém suportaria quatorze anos e dezessete cirurgias lutando, também na justiça, para obter direito a um exame ou uma internação? Muito difícil. Por fim, na ordem piramidal, ao último e imenso grupo pertence a patuleia.

Como se sabe, “patuleia” foi o rótulo ganhado pelo partido popular que se organizou em Portugal em 1836. Em outras palavras: ralé, povão. Aqui no Brasil, à patuleia pertencem os “que apesar dos pesares ainda se orgulham de ser brasileiros” – conforme é dito por Gonzaguinha – e se arrastam “que nem cobra pelo chão”, nos versos de Gilberto Gil. Trocando em miúdos, os que dependem do SUS. Preciso dizer mais para provar que raramente alguém da patuleia conseguiria lutar durante tanto tempo contra um câncer, p. ex.? Logo, a questão não é ser um lutador.

Mas por falar em patuleia e Portugal, a Universidade de Coimbra homenageou o ex-presidente. Até aí, tudo bem: o mundo tem mesmo empobrecido intelectualmente de forma assustadora. Os pensadores vão sendo rareados. Em seus lugares, surgem agentes picaretas em prol do sistema. As universidades têm reforçado a picaretagem no planeta. O que me incomodou foram os motivos da homenagem: Lula teria sido um lutador contra a miséria e a fome no Brasil e no mundo.

Alto lá! É bem verdade: Lula é um dos melhores agentes do capital; e exatamente por isso seu governo não distribuiu rendas. Excetuando benesses a seu próprio clã, fez apenas caridade eleitoreira ao povão, mas tudo oficializado por programas assistências de políticas compensatórias. Não mexeu em um centavo das elites; ao contrário: as elites “como nunca antes...” lucraram tanto. Já a patuleia, essa continua “se arrastando que nem cobra pelo chão”, de onde vive de migalhas, catadas aqui e acolá.